Polícia
Motorista por aplicativo: Polícia Civil trabalha com a hipótese de assalto aleatório
O carro do trabalhador foi levado pelos criminosos no Benedito Bentes e ainda não foi localizado

A Polícia Civil de Alagoas trabalha com a hipótese de assalto aleatório no caso do motorista por aplicativo que foi sequestrado, torturado e queimado vivo por três criminosos no bairro Benedito Bentes, parte alta da capital. O crime brutal chocou Maceió no último sábado (12).
O carro da vítima foi levado pelos criminosos e ainda não foi localizado. Segundo o delegado responsável pelo caso, João Marcello, titular da Antissequestro, a hipótese inicial é de roubo qualificado mediante restrição de liberdade, configurando tentativa de latrocínio. A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) assumiu a investigação, considerada de alta complexidade devido à crueldade envolvida.
“A vítima estava em momento pessoal, não em corrida. Os autores o abordaram de forma aleatória. Pode ter sido uma escolha ao acaso. O caso ainda está em fase inicial, e nenhuma hipótese foi descartada”, afirmou o delegado que acompanha as diligências.
Segundo a autoridade policial, uma série de medidas já foi adotada, incluindo o rastreamento do percurso feito pelos criminosos, quebra de sigilos telefônicos e análise de imagens da região.
“A atuação da Draco visa dar uma resposta rápida diante da gravidade do crime, que gerou forte comoção social”, frisou.
A vítima sobreviveu ao ataque e divulgou um vídeo comovente nas redes sociais nesse domingo (13), pedindo ajuda financeira para custear o tratamento médico e despesas fixas enquanto se recupera das queimaduras.
Segundo o relato da vítima, ele estava no conjunto Aprígio Vilela, parado em uma avenida para verificar um terreno, quando percebeu que três homens se aproximavam a pé. Antes que pudesse reagir, foi rendido e colocado à força dentro do próprio carro. Os criminosos o levaram até uma região próxima ao Village Campestre, onde atearam fogo nele utilizando substância inflamável.
AJUDA SOLIDÁRIA
Com o corpo ferido e impossibilitado de trabalhar, o motorista recorreu às redes sociais para pedir apoio financeiro. Quem quiser ajudar pode enviar doações via PIX para a chave (82) 98827-8934 (Josivaldo dos Santos).
“Graças a Deus, estou vivo. Foi um milagre. Mas agora preciso de ajuda para o tratamento, porque não posso voltar a trabalhar tão cedo”, disse a vítima.
A Polícia Civil solicita que qualquer informação que possa ajudar na identificação dos criminosos seja repassada pelo Disque-Denúncia 181, com garantia de anonimato.
O caso acende um alerta sobre a violência urbana em Maceió e evidencia a necessidade de reforço na segurança pública, especialmente para trabalhadores que vivem da informalidade e estão vulneráveis a ataques como esse.
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